Na 3ª rodada de negociação realizada hoje (03/03/2021), a comissão de negociação que representa os patrões do mercado segurador manteve a mesma proposta da última reunião.

No entendimento dos patrões, os trabalhadores que recebem até 5 mil reais e que compõem a grande massa da categoria, merecem receber apenas 2,18% de reajuste. Os empresários do mercado segurador se negam a valorizar seus colaboradores mesmo tendo acumulado lucros nesses tempos de pandemia.

Nós, sindicalistas, chamamos a responsabilidade, promovemos o diálogo e insistimos para que os patrões se colocassem no lugar dos trabalhadores que anseiam por um reajuste digno, assistem ao aumento do custo de vida e têm suas vidas ameaçadas pelo vírus que assola o mundo.

Estamos diante de um cenário no qual o patrão acumulou lucro, está utilizando a casa do securitário como local de trabalho, economizou com o não pagamento de vale-transporte, aluguéis de prédios, cafezinho, entre outras despesas.

Mesmo diante dessa situação adversa, os securitários produziram, se reinventaram, trabalharam incansavelmente e colaboraram para o crescimento do mercado segurador e, consequentemente, para o lucro dos donos das seguradoras.

Em contrapartida, o que os trabalhadores vêm tendo como resposta? Desprezo, insensibilidade e desvalorização.

Novamente nos recusamos a aceitar números tão pífios e desrespeitosos e que em nada atendem às necessidades do trabalhador securitário.

Continuamos mobilizados. Seguiremos trabalhando para que alcancemos uma Convenção Coletiva de Trabalho que esteja à altura da importância do trabalhador securitário.